Confesso que, quando saíram notícias de que a Fiat "se casaria" com a Chrysler, temi pelo futuro das duas empresas. Afinal, era a Fiat dos EUA se juntando à... bem... à Fiat do mundo. Piadas sobre a qualidade dos carros à parte, a verdade é que a união não só salvou a Chrysler da falência (com uma boa ajuda do tio Sam, fato), como tem trazido bons frutos.
A presença do Fiat 500 nos EUA é um deles, possível graças à planta da Chrysler no México (aparentemente, os operários mexicanos realmente fabricam carros, ao invés de beber e fumar maconha), além, é claro, de sua rede de concessionárias. Apesar de o carrinho não chegar nem perto das projeções iniciais de venda, ele não vem fazendo feio com os gringos. Outro exemplo é o novo Dodge Dart, sedã compacto americano baseado no Alfa Giuletta, que foi bem recebido pela crítica - e que já até gerou uma versão italiana, o Fiat Viaggio. E não pára por aí: agora os interiores dos carros da Chrysler deixaram de ser apenas uma grande peça única de plástico encaixada por dentro da carroceria. Algum italiano deve ter convencido os americanos de que é bom ter um pouco de tecido nas portas, um material emborrachado no dashboard...
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