Um dos tópicos mais polêmicos da Fórmula 1 nos últimos anos envolveu a criação de um novo sistema aerodinâmico para os carros denominado DRS. Como o DRS se tornou permitido e popular na Fórmula 1 e, agora começa a também equipar os novos superesportivos (veja nosso post sobre a Mclaren P1 na nossa fanpage do Facebook!), está na hora de entender um pouco sobre essa misteriosa sigla tão falada aos domingos de corrida.
O DRS é um acrônimo para Drag Reduction System, em inglês (Sistema de Redução de Arrasto, em uma tradução livre) e tem como finalidade prática aumentar a velocidade dos carros em retas. Mas como esse sistema efetivamente funciona ? Onde entra nele toda a genialidade dos magos projetistas da Fórmula 1 ?
Para entendermos melhor, precisamos remontar aos antepassados do sistema, o então denominado F-Duct. O F-Duct foi uma solução inovadora (e bem mecânica e rústica) criada pela Mclaren em 2010, para o modelo MP4-25 (mas conceitualizado em 1984 por Jullian Preston-Power, num modelo escala 1/18 da Lotus). O sistema consistia numa tubulação de ar que passava por todo o carro, direcionando o ar para a parte traseira do carro. Então, o ar entrava pela frente do carro e uma tubulação direcionava o ar para o cockpit do piloto, onde havia uma espécie de buraco. Se o buraco não fosse tapado, o ar continuaria indo para o cockpit. Uma vez que esse buraco fosse tapado, criaria uma "emenda" na tubulação, que continuava até a final do carro, levando o ar até a asa traseira. Ok, calma, agora vamos falar um pouco de engenharia e de como toda essa engenhoca dava vantagem aos carros da Mclaren.