quarta-feira, 4 de junho de 2014

[Alto-Giro] O Futuro da Fórmula 1

É isso mesmo. Não errei de foto, não. Daqui a alguns anos, esta vai ser a Fórmula 1:


O motor a combustão vai ser aposentado de vez, provavelmente em prol de um par de motores tirados de barbeadores elétricos. Afinal, é comprovado que 20 carros correndo alguns fins de semana por ano são os grandes responsáveis pelo buraco na camada de ozônio, pelo aquecimento global e pela iminente extinção da marmota siberiana. Mas, fãs dos motores que roncam alto, não se preocupem: a BMW vai providenciar uma trilha sonora sintetizada especialmente para a categoria, para ser tocada em volume máximo nos alto-falantes dos autódromos e da sua TV. Naturalmente, donos de BMW poderão comprar esses sons para equipar suas minivans de tração dianteira (Ultimate People Carriers?).

Evoluindo o regulamento atual, as futuras restrições técnicas vão gerar carros cada vez mais pesados (mas meu barbeador parece tão leve!), sem que o peso mínimo estipulado seja corrigido. Assim, as equipes terão que contratar como pilotos garotinhos de 7 anos. Todos, claro, devidamente credenciados pela FIA, que cobrará uma taxa de 1 milhão de dólares para selecionar rigorosamente os melhores entre futuros aspirantes a Maldonado e Gutierrez.

Ampliando as restrições aos testes, a comunicação entre membros de uma mesma equipe será proibida entre corridas. Engenheiros e técnicos responsáveis por áreas diferentes só poderão conversar no grid de largada, dentro dos 15 minutos que terão disponíveis para (tentar) montar os carros. Os treinos, livres e classificatórios, notórios por permitir que as equipes testem modificações e ajustes, serão banidos; as posições de largada serão definidas por sorteio. 

Toda e qualquer inovação deverá ser aprovada por um comitê formado pelas equipes de pior desempenho. Caso elas considerem a tecnologia muito cara ou difícil de implementar, terão direito de barrá-la do regulamento. Outros passos em direção à democratização da categoria serão a substituição da fibra de carbono por plástico comum e fibra de vidro e a proibição do uso de túneis de vento, na esperança de que finalmente alguma equipe dos EUA alinhe no grid.

A categoria marcará presença apenas em circuitos projetados pelo mestre Hermann Tilke. O conceito de ultrapassagem desaparecerá da F1, mas não faltarão corridas vespertinas, noturnas, sob a aurora boreal, neve, etc.
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É, amigo… O esporte a motor altamente inovador e competitivo que conquistou tantos de nós não existe mais. Hoje, carros de passeio têm mais tecnologia do que um monoposto de F1, inclusive "servindo de inspiração" para os trens de força híbridos adotados neste ano. Sem falar que os GPs estão tão entusiasmantes quanto um episódio de Two and a Half Men com o Ashton Kutcher. Nossa esperança é que os responsáveis tomem a iniciativa de corrigir radicalmente o rumo atual, ou logo, logo esses parágrafos acima não parecerão mais tão absurdos. 

-WS

Fonte da foto: http://www.damngeeky.com/2012/08/08/3824/a-dad-transforms-plastic-race-car-into-full-blown-racing-car-for-his-kid.html

terça-feira, 3 de junho de 2014

[Alto-Giro Comenta] Notícias 03/06/14


Após um tempinho (OK, um tempão) sem postar nada, voltamos ao expediente. Alto-Giro Comenta é uma seção em que, isso mesmo, você adivinhou: comentamos notícias recentes, quase sempre de relevância tão discutível quanto o teor das nossas observações. 




Não que eu me lembre - devia estar começando a brincar com carrinhos de fricção nessa época -, mas aparentemente foi no Salão de Frankfurt de 1989 que a BMW apresentou um dos maiores ícones de sua história recente: a Série 8. Um cupê de design marcante, com faróis escamoteáveis e a opção de um V12(!). Isso mesmo, um V12! Pra refrescar sua memória, entre no link da notícia, abaixo.

Minha experiência com a Série 8: além de avistar um ou outro por São Paulo, cheguei a cogitar comprar uma (?!) em 2006, quando morava na Alemanha. Uma 850, V12! Vinho. Se minha memória não me falha, custava um pouco mais de 10 mil euros na época, mas estava tão judiada, que o vendedor disse que, se eu quisesse um test drive, teria que comprar uma bateria pro carro. É… não rolou infelizmente.





Por algum motivo, isso virou notícia. Não sei bem ao certo por que, afinal faz uns 10 anos que o GT-R foi lançado. “Ah, mas é a nova geração”, você vai dizer. Eu até concordaria, se a Nissan tivesse feito algo mais além de encaixar uma fileira de LEDs no pára-choque dianteiro e aumentado o preço em 50%. A reportagem diz ainda que o GT-R vem para a montadora avaliar sua recepção no mercado brasileiro. Porque 10 anos não é tempo suficiente para a Nissan chegar a uma conclusão. Nesse ritmo, os primeiros GT-R devem chegar aqui uns 2 anos depois de a próxima geração ser lançada.





Se você quer comprar um carro novo, e ver ele depredado imediatamente por manifestantes furiosos com o governo, esta é sua chance. Corra! Por que o nome “Rua”? A Fiat provavelmente decidiu que não é uma boa idéia dar 75% (ou mais) do faturamento com o carro pra FIFA só pra poder usar o nome “Copa”.





Cof-cof FUSCA!

Sou um grande fã, mas essa não dava pra deixar passar.

Fonte: WCF