terça-feira, 28 de dezembro de 2010

[Alto-Giro Avistamentos] Spyker C8 nas ruas de SP!

Podemos dizer que o Spyker C8 Laviolette tem um significado especial para o Alto-Giro, porque desde o primeiro contato que tivemos com esse carro, o jeito de pensarmos e nos dedicarmos a esse blog mudou.

A primeira vez que tivemos contato com ele foi nesse post (clique aqui para ler a história), no longínquo outubro de 2009. Nessa ocasião, o único a avistar esse carro foi nosso repórter-espião Xineis que, em um ato digno de um apaixonado por carros, literalmente perseguiu um caminhão que carregava um carro coberto, mas que chavama muita atenção desse profundo entendedor de modelos e variantes.
Esse episódio realmente marcou a Equipe Alto-Giro porque percebemos que a gente, do alto de nosso amadorismo, podia produzir matérias interessantíssimas, até furos de reportagem!
O primeiro e único Spyker C8 Laviolette no Brasil foi flagrado chegando à sua loja pelo Alto-Giro!

Esse evento não só nos deu combustível para continuar fazendo esse blog com prazer, mas também abriu portas.
Graças ao post, fomos convidados pelo gerente e vendedores da Platinuss para conhecer o Spyker C8 de perto e com tratamento especial.
Esse convite rendeu uma série de posts sobre a visita à Platinuss, com encontros com supercarros incríveis como Pagani Zonda, Lamborghini Diablo e Bugatti EB110 SS.

Mas voltando ao Spyker, essa visita rendeu uma inspeção completa do modelo, com direito a ouvir o ronco do motor, devidamente gravado em video (clique aqui para ler o post).

Resumindo, o contato com o Spyker C8 foi o catalisador para experiências muito além de uma simples postagem no blog. Foi o que realmente nos fez pensar que é possível fazer algo interessante sobre carros em meio a tanta coisa ruim e repetida na Internet.
Foi o que nos deixou satisfeitos com algo que gostamos não apenas de fazer, mas também de ler.

Enfim, para mim, o que coroou esses 2 anos e meio de Alto-Giro (mas com força total há apenas 1 ano e meio), foi o avistamento que fiz semana passada:

Isso mesmo, aquele Spyker C8 laviolette de R$1,1 milhão que vimos de pertinho agora está solto pelas ruas de São Paulo.
E, enquanto nós do Alto-Giro tivermos uma câmera ao alcance das mãos, vamos correr atrás dele e de outros carros que nos encantam tanto para registrar esses momentos.

Esperamos que 2011 seja um ano com muito mais avistamentos e experiências como a do Spyker. Estamos pensando em trazer algumas novidades para o blog também.
Aguardem.

Como esse post está nostálgico, vou trazer o primeiro post da história do blog e também o primeiro avistamento, a seção que mais gostamos de fazer aqui no Alto-Giro, que já mostrava o estilo de escrever que carregamos até hoje...hehe.

Feliz ano novo a todos e até mais!

- Rossi

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

[Alto-Giro Avistamentos] Ferrari F40

Gostaria de começar minha participação neste blog primeiramente agradecendo a equipe do Alto-Giro pelo convite feito para poder compartilhar um pouco mais sobre minhas idéias e experiências automobilísticas. E, inicialmente, gostaria também de escrever um pouco sobre uma questão que me foi abordada alguns dias atrás. Numa discussão sobre carros com amigos, surgiu a pergunta: “Qual foi o primeiro carro dos seus sonhos ?”. Fiquei pensando um tempo a respeito dessa questão. Afinal, quando se é criança, seus sonhos estão muito além do factível no mundo real. Não há preocupação com a disposição financeira, prática, nada. Apenas algo vem na sua cabeça e é o que você acha que é possível de acontecer. Dentro deste pensamento, a resposta veio certeira em minha mente: meu primeiro carro dos sonhos foi, definitivamente, a Ferrari F40. Eu devia ter lá meus 5, 6 anos de idade, e a F40 era o carro que me impressionava na época. Foi meu primeiro carrinho em miniatura colecionável, de muitos que eu adquiriria posteriormente. Era um carro grande, vermelho, potente. Uma Ferrari em sua mais pura convicção e alma. E foi, certamente, o carro que me fez iniciar minha paixão pelos automóveis, um carro que não só por aquela criança com quase nada de sabedoria viria a sentir que era um bólido incomparável, mas também considerado por muitos entendidos do ramo como um dos melhores carros de todos os tempos. Falemos um pouco dela então.

A Ferrari F40 foi construída aos termos de um carro de competição, porém dedicado exclusivamente às ruas. Foi apresentada pela Ferrari em 1987, homenageando a marca italiana, que completava então 40 anos de existência (daí a designação F40).O carro era coexistente com outros modelos de rua da Ferrari na época. Haviam as Ferraris 412, 328 e também a excelentíssima Testarossa, que operava seu motor de 12 cilindros e ganhava toda atenção da mídia automobilística. Pelo menos até então.

A F40 foi produzida com design de carros de corrida para dar maior velocidade sem a perda de estabilidade significativa, fato comprovado por seu grande aerofólio traseiro, desenvolvido para grudar o carro no asfalto. O motor que equipava o coração do bólido italiano era um motor traseiro, V8 bi-turbo (com os turbos operando na pressão máxima de 16 psi), com 4 válvulas por cilindro e 2,9 litros, relativamente pequeno comparado com os superesportivos da atualidade, porém que já entregava 478 cavalos a 7 mil rotações, cavalaria suficiente para levar a máquina de levíssimos 1.100kg da imobilidade aos 100km/h em 3,9 segundos e máxima de 324km/h, números que impressionam até hoje. Para transferir toda essa potência para o asfalto, eram utilizados largas sapatas, pneus 245/40 na frente e incríveis 335/35 na traseira, ambos com raio de 17 polegadas. O câmbio era manual de 5 marchas, dispensando toda a tecnologia que existe hoje e lembrando que, naquela época, a mecânica sobressaia fortemente contra a eletrônica dos tempos atuais.

Como uma criança, tudo era possível, mas um adulto que quisesse botar as mãos numa máquina dessas no mundo real deveria ser, além de muito rico, cliente antigo da Ferrari, para os quais foram oferecidos as apenas 1.315 unidades produzidas da F40, entre os anos de 1988 e 1991.

A F40 foi considerada entre 1987 e 1989 o carro de rua mais rápido do mundo, sucessor da marcante Ferrari 288 GTO, o que tornava a responsabilidade da F40 ainda muito maior, devido ao sucesso do seu antecessor. Era o sonho de qualquer fanático por carro, como me tornei na época e de outros muitos que já existiam. Certa vez, Enzo Ferrari chegou a dizer que “Se Deus fosse um carro, ele seria uma F40”, exaltando sua maior obra-prima até então. O carro foi rei absoluto do mundo automobilístico até a criação da Lamborghini Diablo, alguns anos depois. Mas isso é papo para outra hora.

Mas, como não só dados e informações satisfazem entusiastas de supercarros, como nós, gostaria de compartilhar um AVISTAMENTO (sim, um avistamento!!) que um amigo (e aproveitar para agradecer ao Diego pela colaboração) fez de uma F40 aqui, no Brasil (!!!). As fotos que temos abaixo foram tiradas em Ribeirão Preto, quando o feliz proprietário dessa relíquia estava transportando seu bólido para São Paulo.







Por final, depois de passar por todas essas informações e fotos, fica aqui a pergunta para o leitor: “Qual foi o primeiro carro dos seus sonhos?”

Feliz Natal e Boas Festas!

- João


sábado, 18 de dezembro de 2010

[Alto-Giro] Atentado à ortografia

Sem comentários...


Enviado por nosso amigo Alexandre Zamariolli, que viu o anúncio numa revista de Marília - SP.

-WS
Equipe Alto-Giro

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

[Alto-Giro] Mercedes-Benz SL65 AMG Black Series


A Estrela Negra


Outro dia estava passando pela Av. Europa e me deparei com este avistamento espetacular dentro de uma das lojas dessa via tão especial para os amantes de carros paulistanos. Olhando de relance para dentro de uma das lojas, vi algo que fugiu da minha compreensão. Havia reconhecido o carro, mas na hora levei alguns instantes pra entender que realmente estava diante de um Mercedes SL 65 AMG Black Series.


Inconfundível. E absolutamente sinistro.

O SL 65 AMG, como este que avistamos em São Paulo, já é algo descomunal, mas Black Series o faz parecer ser feito para frágeis atrizes exibicionistas de Hollywood...

Acho que o Black Series é exatamente o oposto de muitas coisas que um SL normal representa.
Se um SL é radiante e exuberante, um Black Series parece ter saído das trevas. O SL é talvez o conversível mais famoso do mundo. O Black Series tem teto rígido. Um SL é feito para um rodar aveludado e luxuoso pela Sunset Boulevard ou Rodeo Drive. O Black Series é menos confortável do que uma pilha de pedras, como diz Jeremy Clarkson no cômico vídeo abaixo.
O Black Series, em muitos sentidos, representa a ovelha negra da família SL. Ou melhor... um lobo vestido de ovelha.



Essa série especial deste esportivo da Mercedes tem produção limitada a 350 unidades, o que o faz mais raro do que os Veyrons, como o visto anteriormente aqui no Alto-Giro, que tem produção prevista de 450 unidades, combinando o coupé com o Grand Sport.

Apesar de lembrar muito o estilo do SL, o Black Series apresenta modificações significativas em relação ao esportivo do qual empresta a plataforma. Os engenheiros da AMG começaram com um SL65 AMG, um carro já ridiculamente rápido, e começaram a remover peso. Além da remoção do desnecessário teto dobrável e seu pesado mecanismo de acionamento, a saia frontal, o capô, o novo porta-malas e a asa traseira são todos de fibra de carbono. No total, a AMG cortou significativos 250 kg do carro, trazendo o peso para 1870 kg no total.


Se essa massa ainda pode parecer excessiva para um superesportivo, o Black Series lhe compensa com 670 hp a 5400 rpm, e brutais 102 kgfm de torque.
Se acha isso um absurdo, tem mais: o torque teve que ser limitado eletronicamente, para preservar o sistema de transmissão. E por causa dessa limitação eletrônica, o motor é capaz de manter esse momento máximo por uma ampla faixa de rotação, entre 2200 e 4000 rpm!
Ou seja, em algum instante, entre 2200 e 4000 rpm, o motor atingiria seu torque máximo (como os carros normais), mas devido à essa limitação eletrônica, temos que nos contentar com "apenas" 102 kgfm constantes, trabalhando nesta faixa de rotação.

Toda essa usina de força é produzida pela combustão ocorrida dentro dos 12 cilindros dispostos em V sob seu capô de fibra de carbono. Com 6 litros de capacidade e sobrealimentado por dois turbo-compressores, é basicamente o motor do SL65 normal, mas com maiores turbo-compressores, intercoolers mais eficientes e sistemas de admissão e escape modificados.


Em carros com tanta potência disponível, o limitante passa a ser obviamente sua capacidade de transmitir essa força para o solo. Burnouts a cada partida, e destracionamentos a cada mudança de marcha são legais para impressionar adolescentes, mas acabam com a eficácia do desempenho do carro e inutilizam toda a força do motor. Para despejar toda a cavalaria no chão, a AMG especificou pneus de maior diâmetro e largura para o Black Series, além de ter aumentado a bitola do carro, o que pode ser observado pelo abaulamento dos para-lamas. Toda a suspensão foi revisada, e é completamente ajustável. E claro, adotou um indispensável controle de tração, ajustável em três níveis: normal, esportivo e... desligado.!!


Toda esse esforço de engenharia se traduz em alguns números surpreendentes de desempenho:
Aceleração de 0 a 100 km/h vencida em 3,8s, e velocidade máxima limitada eletronicamente em 360 km/h.

Se o SL 65 AMG Black Series não é tão elaborado e exótico como o SLR, nem tão elegante e nostálgico como o SLS, não deixa de entrar na história como o SL mais radical de todos os tempos. Além de ser o detentor do título do Mercedes-Benz de produção mais potente de todos os tempos.

-Xineis

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

sábado, 11 de dezembro de 2010

[Alto-Giro] Carro X na Dutra


Apressados, acalmem-se. Nós conhecemos o modelo e a fabricante do carro dessas fotos. Este post é apenas para mostrar uma das táticas ridículas das montadoras para obter divulgação gratuita para seus lançamentos.


O que leva uma montadora a camuflar - ainda que de leve, é verdade - um carro que já foi anunciado ao mercado brasileiro, constando inclusive de sua página na internet? Pior: por que o motorista, ao notar que estava sendo fotografado, faria de tudo para escapar do ""flagra""? Pois foi exatamente isso que aconteceu, quando nosso amigo Galileu fez essas fotos, na rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Resposta: publicidade gratuita. Um carro camuflado chama mais atenção, gerando mais fotos e burburinho na internet. De qualquer jeito, acho que essa montadora em especial precisa desse tipo de coisa mais do que a maioria das outras.

(Se você fizer questão de mostrar seu conhecimento, é bem vindo a colocar os dados do carro nos comentários, hehe.)

-WS
Equipe Alto-Giro


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

[Alto-Giro] Bugatti Veyron rodando no Brasil

Monstro:

Dica do Jão

Update:

Olha só quem apareceu pra fazer companhia pro Veyron nesse dia:

Não reconheceu? É nosso querido amigo EB110 SS!!!
Nada mal pro motorista da foto também?

Cara essa foto hein? Hehe.

- Rossi