Hoje apresentamos uma edição especial da nossa série de avistamentos: o Fiat FCC II. Especial sim, talvez não pela relevância do carro, mas pelo fato de ser um conceito. Acostumado a perambular por salões, o FCC (Fiat Concept Car) II foi flagrado na Escola Politécnica da USP, nesta última segunda-feira. A ocasião era uma palestra sobre o Fiat Mio, que já foi pauta do Alto-Giro. A idéia principal é que as sugestões deixadas no site gerem o próximo conceito da Fiat (FCC III?), para ser exibido no Salão do Automóvel de São Paulo no ano que vem.
Deixando a pompa de lado, o FCC II é um bugue estiloso. Sem capota, com pneus de perfil alto e uma carenagem que mal cobre suas "partes", o resultado é bem... ahn... chamativo, sobretudo pela cor "verde Telefônica". Mas não é isso que almejam todos os carros conceitos? Pois bem, os faróis dianteiros também se destacam, assim como as lanternas traseiras, sobretudo pelo formato diferente e as molduras cromadas. A vista traseira do carro mais parece a cara de um Gremlin, assustando os carros que vêm atrás.
Contudo, minha impressão é que muitos carros iriam é ver o FCC II no retrovisor (se ele fosse produzido, claro). Digo isso porque, com base nos dados de divulgação (vejam na foto abaixo), o desempenho não é dos melhores, apesar de o engenheiro da Fiat ter insistido que impressionou jornalistas especializados. Com torque de 22,9 kgfm em todas as rotações e menos de uma tonelada, eu esperava mais do modelo.
Aliás, esse torque todo se deve a uma das características que diferenciam o FCC dos bugues convencionais: o motor. Ao invés do tradicional boxer a ar de Fusca que a grande maioria usa, a Fiat instalou um motor elétrico que, aliado às baterias (que podem ser recarregadas numa tomada de 220V), tem uma autonomia de 100 km. Olhando a foto abaixo, parece que não conseguiram esconder todos os fios (não é tão ruim assim, vai? É um carro feito de forma artesanal). Apesar de ser uma tendência mundial, eu tenho lá minhas dúvidas em relação à necessidade de carros elétricos. Mas deixemos isso pra um outro dia, a intenção não é criar polêmica. Pelo menos não hoje, hehe.
Pra finalizar, fiquem com o interior do carro: este sim talvez com a mesma simplicidade de um bugue comum, só mais emperiquitado. Reparem no "câmbio", ativado pelas teclas no console central. Além, é claro, do acabamento igual ao externo, que tinha um efeito visual legal. O destaque negativo fica para a tela central (GPS? Comp. de bordo?), minúscula, e para o volante reaproveitado, sem os botões onde deveriam estar. Ah, antes que eu me esqueça: o modelo avistado não tinha as rodas aro 19" do Salão, mas sim outras, de aro 18" com desenho mais simples e pintura branca.
Acho que o resultado foi médio, já que um bugue, ainda que elétrico, não é lá a coisa mais difícil de se fazer, mas é sempre bom ver carros conceito desenvolvidos no Brasil. Mas legal mesmo vai ser quando os carros concebidos aqui começarem a ser apresentados nos Salões lá de fora. Espero viver pra ver esse dia...
-WS
Para ver outros avistamentos desta tradicional seção do Alto-Giro Blog, cliquem em "avistamentos" no menu lateral, ou aqui. Se tiverem alguma foto própria de um carro diferenciado, mandem para altogiroblog@gmail.com que teremos o prazer em publicá-lo!
Deixando a pompa de lado, o FCC II é um bugue estiloso. Sem capota, com pneus de perfil alto e uma carenagem que mal cobre suas "partes", o resultado é bem... ahn... chamativo, sobretudo pela cor "verde Telefônica". Mas não é isso que almejam todos os carros conceitos? Pois bem, os faróis dianteiros também se destacam, assim como as lanternas traseiras, sobretudo pelo formato diferente e as molduras cromadas. A vista traseira do carro mais parece a cara de um Gremlin, assustando os carros que vêm atrás.
Contudo, minha impressão é que muitos carros iriam é ver o FCC II no retrovisor (se ele fosse produzido, claro). Digo isso porque, com base nos dados de divulgação (vejam na foto abaixo), o desempenho não é dos melhores, apesar de o engenheiro da Fiat ter insistido que impressionou jornalistas especializados. Com torque de 22,9 kgfm em todas as rotações e menos de uma tonelada, eu esperava mais do modelo.
Aliás, esse torque todo se deve a uma das características que diferenciam o FCC dos bugues convencionais: o motor. Ao invés do tradicional boxer a ar de Fusca que a grande maioria usa, a Fiat instalou um motor elétrico que, aliado às baterias (que podem ser recarregadas numa tomada de 220V), tem uma autonomia de 100 km. Olhando a foto abaixo, parece que não conseguiram esconder todos os fios (não é tão ruim assim, vai? É um carro feito de forma artesanal). Apesar de ser uma tendência mundial, eu tenho lá minhas dúvidas em relação à necessidade de carros elétricos. Mas deixemos isso pra um outro dia, a intenção não é criar polêmica. Pelo menos não hoje, hehe.
Pra finalizar, fiquem com o interior do carro: este sim talvez com a mesma simplicidade de um bugue comum, só mais emperiquitado. Reparem no "câmbio", ativado pelas teclas no console central. Além, é claro, do acabamento igual ao externo, que tinha um efeito visual legal. O destaque negativo fica para a tela central (GPS? Comp. de bordo?), minúscula, e para o volante reaproveitado, sem os botões onde deveriam estar. Ah, antes que eu me esqueça: o modelo avistado não tinha as rodas aro 19" do Salão, mas sim outras, de aro 18" com desenho mais simples e pintura branca.
Acho que o resultado foi médio, já que um bugue, ainda que elétrico, não é lá a coisa mais difícil de se fazer, mas é sempre bom ver carros conceito desenvolvidos no Brasil. Mas legal mesmo vai ser quando os carros concebidos aqui começarem a ser apresentados nos Salões lá de fora. Espero viver pra ver esse dia...
-WS
Para ver outros avistamentos desta tradicional seção do Alto-Giro Blog, cliquem em "avistamentos" no menu lateral, ou aqui. Se tiverem alguma foto própria de um carro diferenciado, mandem para altogiroblog@gmail.com que teremos o prazer em publicá-lo!
