[Alto-Giro] Spyker no Salão de Genebra de 2006

Hoje, dando seqüência ao post sobre o stand da Pagani, e diretamente relacionado a um de nossos melhores avistamentos/flagras, apresentamos o stand da Spyker no Salão de Genebra de 2006.

Um dos salões mais conceituados do mundo e que, ao contrário dos irmãos maiores de Frankfurt e Paris (e até mesmo do primo pobre de São Paulo), ocorre todos os anos, no mês de março, o Salão de Genebra é a sua maior chance de chegar muito perto dos maiores superesportivos. Isso porque, dizem as más línguas, como o público é mais elitizado, as marcas liberam o contato direto com modelos que, até mesmo nos outros salões europeus são mais protegidos. Infelizmente não para todos, como foi o caso da Pagani e agora da Spyker. Mas chegar tão perto de carros desse naipe já é uma bela motivação para visitar a Suíça!

Parecido com o C8 Laviolette flagrado pelo Xineis, podemos ver aqui um cupê com teto de vidro, com uma de suas sensacionais portas "tesoura" aberta. Assim também dá pra ver o interior espetacular, que é marca registrada da Spyker e um dos meus preferidos de todos os tempos, apesar de (ou talvez exatamente por) seu exagero e extravagância. Ah, o volante não é pra lembrar um timão, mas sim uma hélice!

Abaixo, um pedaço do C8 Spyder...

E, por fim, o conceito D12 Peking-to-Paris!

O D12 é o que se pode chamar de "pai do BMW X6", dada sua proposta de cupê/utilitário, das mais infelizes, na minha opinião. Mesmo assim, não se pode ignorar suas características de construção, que incluíam um W12 (W mesmo, não V) de 6 litros e 500 cv, que o levariam de 0 a 100 km/h em 5 segundos, alcançando uma velocidade máxima de 300 km/h.

Na época, seu preço era estimado pela própria marca em 228.000 EUR, sem contar os impostos, preço completamente exorbitante para um X6. Mas, é claro, temos que lembrar que seria um fora-de-série exótico e exclusivíssimo, caso viesse a ser construído. Rumores sobre sua produção ainda pairam no ar, mas eu não sou dos que torce para que sejam verdade.

Curiosidade: o D12 teria como opcionais, segundo a própria marca, um conjunto de malas Louis Vuitton, bancos com 10 ajustes e rodas de 22" Aeroblade (o que quer que isso signifique).

O D12 não dá pra comprar, mas, se você se contentar com um dos cupês ou conversíveis, pode encomendar o seu aqui mesmo em SP. A Platinuss já trouxe um C8, como nós mesmo flagramos, e promete trazer inclusive o novo Aileron. Quem sabe não teremos logo mais avistamentos dessas peças raras e espetaculares da engenharia automobilística?

-WS

PS: os créditos e agradecimentos pelas fotos vão para nosso amigo Peter Spade.

[Alto-Giro] Lexus LF-A em São Paulo!!

Aproveitando que o assunto da semana é a apresentação do primeiro superesportivo da Toyota, o Lexus LFA, posto aqui fotos do meu primeiro encontro com esse supercarro, nas terras paulistanas!

Daí vem a pergunta: como é possível a presença de um LFA em São Paulo, se mal acabou de ser apresentado em Tokyo e nenhuma unidade ainda está rodando nas ruas?

Pois é, reparem como no título, eu coloquei "LF-A", e não "LFA". Pois é esse pequeno traço, que separa o "F" do "A", que faz toda a diferença nesse caso. O carro que acaba de ser lançado, é o LFA, enquanto o seu protótipo foi chamado de LF-A!!

Esse post mostra as fotos que tirei do protótipo LF-A, visto no salão do automóvel de São Paulo de 2006. O protótipo foi mostrado no stand da Toyota, e mesmo naquele ano, já parecia possuir um design ultrapassado, um pouco aquém do que seria de se esperar do mais novo protótipo da Lexus.

É possível observar como as linhas básicas foram criteriosamente mantidas. A traseira praticamente permaneceu inalterada, com as mesmas lanternas e suas enormes aberturas pro radiador abaixo, e o escape triplo disposto triangularmente. O protótipo pareceu até ter linhas mais limpas e coerentes do que a versão de produção, algo contrário à lógica. Tanto é que não possui algumas aberturas exageradas na carroceria, como aquela que vai logo abaixo da coluna C do LFA de produção. Além disso, no protótipo, o farol dianteiro, apesar de extremamente sem graça, possui um formato definido e elegante; algo que falta muito à versão final! O mesmo pode-se dizer à toda a seção frontal.

Bonito ou não, é possível prever que a excelência técnica da versão final de produção será indiscutível. Muitas vezes no mundo automotivo, a verdadeira beleza do carro está longe das linhas de sua carroceria!

- Xineis

[Alto-Giro] Pagani no Salão de Genebra de 2006

Depois das postagens recentes, eu tinha que, no mínimo, tentar manter o nível. E não deixo por menos: essa foto aí em cima é nada mais, nada menos do que o stand da Pagani no Salão de Genebra de 2006, tirada por nosso colaborador involuntário Pedro Spada.

Fabricante argentino radicado na Itália, Horacio Pagani deve estar de cabeça inchada com a derrota para o Brasil nas eliminatórias. Ou não, já que pode, a qualquer hora, dirigir uma belezura como esse Zonda cupê aí de cima, ou o belíssimo Roadster F abaixo.

Posso dizer que, no meu tempo de Alemanha, pude ouvir um Zonda acelerando na minha frente, e foi uma experiência quase espiritual (pra quem não sabe, os diferentes modelos de Zonda usam V12 Mercedes preparados pela AMG). Como se já não bastasse o desenho sensacional... Outra coisa: pude dar uma olhadinha na nova geração, e posso adiantar que promete. Não sei pra quando fica pronta, mas não esperem nada menos do que um carro fabuloso!

WS