Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alemanha. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

[Alto-Giro Ao Volante] Mercedes-Benz CLK 320 (C208)


Hoje tenho o prazer de publicar um post em gestação há quase 5 anos, antes mesmo da criação do Alto-Giro: um [Ao Volante] verdadeiramente especial. Digo isso porque falo de um carro, ou melhor, de uma Mercedes que pude chamar de minha durante 4 meses. E na Alemanha, habitat natural do carro e terra das Autobahnen sem limites de velocidade.

Parece até foto de propaganda...
Em 2006, quando morei na Alemanha, tive a oportunidade de comprar este CLK 320 Elegance, da geração C208, de 1998, usado e com pouco mais de 134.000 km rodados. E de conviver com ele por 4 deliciosos meses, em que viajei não só pela terra da cerveja, mas por vários outros países da Europa ocidental. Muitos foram os quilômetros de Autobahn, mas também muitas foram as estradas secundárias que cruzei com esta Merça. Mais do que o suficiente para garantir-lhe um lugar especial no meu hall de honra automotivo.

Clique em "Mais Informações"para continuar lendo, ou clique aqui.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

[Alto-Giro] Fábrica da VW na Alemanha



A "fábrica transparente", que pode ser visitada e também abriga um museu.
Incrível, nem parece fábrica.

- Rossi

segunda-feira, 20 de julho de 2009

[Alto-Giro em Museus] Museu da Mercedes-Benz

Continuando aqui com as visitas aos célebres museus do mundo automotivo. Desta vez a pauta do dia é: Mercedes-Benz, simplesmente a inventora do carro. Achei que o último post, sobre o museu da Porsche, ficou muito extenso, então tentarei ser mais conciso neste aqui, muito mais rico em acervo.

Acima, a fachada do museu, impressionante. O prédio é tão grande que não deu pra pegá-lo inteiro na foto. Logo na entrada, uma homenagem ao grande Fangio:

O acervo começa onde o carro começou, com o Benz Patent-Motorwagen, primeiro automóvel da história:

Seguindo algumas décadas adiante, uma seção cheia de oldtimers:

Admito que não sou um grande fã de carros dessa época, apesar da imponência de alguns. Passando à frente, chegamos ao mito, o carro que, por si só, vale a visita inteira: o 300 SL.


Um verdadeiro marco na história do automobilismo (tanto que acaba de ganhar uma releitura moderna, o SLS AMG), este carro é o meu favorito de todos os tempos. A sua estrutura reforçada impedia a instalação de portas convencionais, já que a lateral era elevada demais. Assim, os engenheiros da Mercedes apareceram com uma solução que seria a marca desse modelo: as famosas portas em configuração asa-de-gaivota, afixadas no teto.

Como se pode ver acima, não era apenas no design externo que o 300 SL se destacava. Com um interior primoroso, extravagante e praticamente impossível de se encontrar hoje em dia - salvo, talvez, nos Spyker - marcou esse tom de vermelho no catálogo da Mercedes, que o ofereceu até mesmo no SLR McLaren, como "300 SL red interior".

O 300 SL pode ser considerado o "pai" dos SL modernos, o que fica mais óbvio na versão abaixo:


O 300 SL roadster foi criado com o mercado americano em mente, e, por motivos óbvios, perdeu as portas asa-de-gaivota, mas não a beleza do modelo original. Além dele, o museu dispunha de um 300 SLR cupê, variação mais esportiva que nunca chegou a ser produzido, mas que teve uma unidade construída, usada como carro pessoal do engenheiro da Mercedes Rudolf Uhlenhaut. Por isso é conhecido como "Uhlenhaut Coupé":



Com o principal já coberto, mais alguns destaques:


Mercedes-Benz 190E: apesar do nome, representa a primeira geração da atual Classe C.


Caminhãozinho engraçado usado para transportar o 300 SLR speedster em ocasiões especiais. Na lataria, uma curiosa inscrição: "Max. Speed 105 m.p.h.", indicando que ele alcançava 105 milhas por hora (~168 km/h).


Estudo de segurança com diversos sistemas inovadores para a época. Reparem na parede atrás, com as principais invenções da Mercedes.


SL da princesa Diana (devolvido por ela à fábrica, pressionada por não dirigir um carro britânico) ao lado do Classe G "papa-móvel".


190E do Ringo Starr, com acessórios AMG. Atrás, o ônibus usado pela seleção alemã campeã da Copa de 1974.


Classe M do filme Jurassic Park: Parque dos Dinossauros.


S 600 do Schwarzenegger, ainda com placas da Califórnia.

Pra finalizar, mais alguns esportivos de destaque na história da marca:


300 SLR 722, campeão da Mille Miglia de 1955, dirigido por Sir Stirling Moss e Denis Jenkinson. Os números referem-se ao horário de partida do carro, 7:22. Foi inspiração para uma versão especial do SLR McLaren de mesmo nome, que eu tive a oportunidade de ver ao vivo e garanto: é animal!


CLK GTR: sem comentários. Quem não conhece, favor procurar no Google ou na Wikipedia.


CLK DTM: correu no campeonato alemão de turismo, e proporcionou bons momentos de diversão a alguns de nós do blog, em Gran Turismo 3 e 4.

Olha só, no final, não consegui deixar o post curto! E olha que tesourei bastante coisa. Espero que gostem. Caso eu tenha deixado de lado algum modelo legal, só dar um toque nos comentários.

WS

terça-feira, 9 de junho de 2009

[Alto-Giro Ao Volante] Ford Kuga TDCi - PARTE 2

Terminando as impressões sobre o Kuga (ô nome feio!). Não tenho mais fotos, só um videozinho da partida no botão. Se a gente criar uma conta no YouTube eu posto, mas não é nada demais.

Como já tinha falado, o motor era um 2.0 diesel, com 136cv e 320 Nm (~32,7 kgfm!!!) de torque. Como nunca tinha dirigido um diesel, posso ter entendido algumas coisas de forma errada, mas, para mim, o carro tinha um baita turbo lag. Diferentemente dos motores a gasolina, no diesel você fica bastante entre 1000 e 2000 rpm, e, nessa faixa, não sentia muita força. Depois disso, no entanto, o carro até dava um coice, zona de torque máximo começando. Daí sim dava pra sentir quanto de força o carro tinha. Mas isso acabava logo, já que a faixa vermelha do conta-giros começa em 4500 rpm, matando qualquer aspiração de esportividade.

O câmbio, manual de 6 marchas, era muito ruim. Muito ruim, mesmo! A cada engate, um estalo na mão, como se você estivesse forçando. O escalonamento não era 5 + overdrive, digo, a 6a marcha foi feita pra acelerar também, não só para economizar combustível. Me pareceu razoável nos poucos km que dirigi na cidade. Na estrada, não tive reclamações. A embreagem tinha curso muito longo, sendo que a parte inicial não tinha efeito, isto é, você re-engatava completamente e ainda tinha mais um pouco de pedal pra soltar.

Os freios eram muito bons, como tive a oportunidade (inesperada) de testar. Numa Autobahn, indo perto de 100 km/h, um babaca com um Corsa andando colado atrás. Isso que a pista da esquerda inteira estava bem próxima de parar, com os carros todos muito próximos uns dos outros. Logo alguém na minha frente breca bruscamente, no que eu tenho que frear bem forte, MAS vigiar o idiota que estava atrás, evitando que ele arrebente com a traseira do meu carro. Deu certo, hehe, e o carro não ameaçou puxar de lado, nem nada. Em outro carro, acho que o susto teria sido maior.

Resumindo: o carro é razoavelmente bonito, tem um interior legalzinho, motor com bastante torque, câmbio duro e suspensão boa (nem comentei, já que não pude testar de verdade). Posição de dirigir mais alta, como se espera num SUV, mas tamanho de hatch médio. Potência decepciona na Autobahn (cheguei a 180 km/h de painel, mas passaria um pouco disso, numa descida), mas é mais do que suficiente pra maioria das pessoas, em especial no Brasil. O melhor do carro ser diesel veio no final. Na hora de encher o tanque de novo, menos de 20 euros!

domingo, 7 de junho de 2009

[Alto-Giro Ao Volante] Ford Kuga TDCi - PARTE 1


Bom, galera, como vocês sabem, tinha reservado um carro pra ir de Stuttgart pro aeroporto de Frankfurt. Tinha escolhido um A4 "ou semelhante", mas, como acontece na maioria das vezes, a locadora não tinha mais um carro dessa categoria. Então me deram um "upgrade": um Ford Kuga TDCi (de Audi pra Ford, não deveria ser o contrário?). Motor diesel, câmbio de 6 marchas... Mas comecemos pelo design. Na foto acima, tirada da janela da minha ex-casa, dá pra apreciar o desenho do carro. Achei bem legal, mas não exatamente bonito. O extrator traseiro é obviamente fake, mas dá um efeito visual bem legal. As duas saídas de escape dão um toque de esportividade na traseira, além das lanternas com jeito moderno.


Reparem no contorno lateral das janelas, bem original. As rodas têm um desenho legal, mas comum (usado também nos Opel OPC), e são aro 17. Os arcos dos pára-lamas traseiros são bem destacados, garantindo um ar "musculoso". O rack de teto tem um acabamento bonito e é um destaque na maioria desses mini-SUVs.


De frente, destaque para a grande "boca" no pára-choque e os vincos no capô, que lembram os utilizados nos AMG recentes. Achei os faróis de milha bonitos também, assim como os retrovisores (à exceção dos piscas nas pontas, algo meio mal executado e de gosto duvidoso). Os faróis são uma referência clara aos do último facelift do Focus, na nova linguagem de design Kinetic.


Agora ao interior. O painel de instrumentos é bonito, com aros prateados em volta dos mostradores e uma telinha no meio à la Audi (inclusive a iluminação avermelhada). É nela que aparecem as informações do computador de bordo, com todo o básico (consumo instantâneo e médio, autonomia, etc). Reparem na tristeza que é o conta-giros, cuja zona vermelha começa em 4500 rpm: coisas de motor diesel.


Irritante mesmo eram os comandos do som na coluna de direção, ao invés de diretamente no volante. São ruins de usar, ergonomia nota zero! Infelizmente isso é algo da marca, os Focus brasileiros são assim também. Os menus do computador de bordo eram escolhidos por aquele seletor "MENU" na alavanca da seta. Também deixa a desejar.


O "meu" carro veio com um equipamento que eu sempre achei interessante: botão de partida. Contudo, meio mal implementado: além da localização ruim e de pouco destaque, embaixo da tecla do pisca-alerta, era preciso segurar o botão até o motor ligar completamente (ao mesmo tempo pisando na embreagem, medida de segurança comum e sensata). Outras soluções só exigem um toque (partida eletrônica) e são melhores ao meu ver.

O som era um Sony double-deck, no mesmo estilo do que é oferecido agora na linha Ford do Brasil. Achei ruins os controles de volume com setas, ao invés de um botão giratório. Apesar de o carro ser razoavelmente bem equipado, reparem no ar-condicionado "manual". São coisas de Europa, onde tudo costuma ser opcional e não atrelado a pacotes. De resto, a alvanca de câmbio (também na foto) fica bem próxima ao volante, o que sem dúvida é bom num carro manual.


O opcional mais legal do carro, na minha opinião, era o teto de vidro panorâmico. Dá um efeito muito legal, e tem um forro que ajuda quando o sol estiver muito forte. Pena que não dá pra abrir, mas tá perdoado!

Mais detalhes do interior incluem painéis de porta revestidos de tecido de boa qualidade (americanos deviam aprender com suas contrapartes européias), mas também peças cobertas com um revestimento laranjão bem feio (aceitável somente em supercarros), mesma cor das listras nos bancos.





Por fim, o porta-malas. Apesar de ser meio pequeno (minha mala grande coube apertada), permite abertura em dois estágios, semelhante (mas não igual) ao Tucson.



Opiniões sobre o carro, eu publico na próxima parte, além de um videozinho da partida com o botão.


WS