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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

[Alto-Giro Ao Volante] Mercedes-Benz CLK 320 (C208)


Hoje tenho o prazer de publicar um post em gestação há quase 5 anos, antes mesmo da criação do Alto-Giro: um [Ao Volante] verdadeiramente especial. Digo isso porque falo de um carro, ou melhor, de uma Mercedes que pude chamar de minha durante 4 meses. E na Alemanha, habitat natural do carro e terra das Autobahnen sem limites de velocidade.

Parece até foto de propaganda...
Em 2006, quando morei na Alemanha, tive a oportunidade de comprar este CLK 320 Elegance, da geração C208, de 1998, usado e com pouco mais de 134.000 km rodados. E de conviver com ele por 4 deliciosos meses, em que viajei não só pela terra da cerveja, mas por vários outros países da Europa ocidental. Muitos foram os quilômetros de Autobahn, mas também muitas foram as estradas secundárias que cruzei com esta Merça. Mais do que o suficiente para garantir-lhe um lugar especial no meu hall de honra automotivo.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

[Alto-Giro] QRX 2010 e 2011: Test Drive - Fiat Punto T-Jet e Ford New Fiesta


Alto-Giro Blog esteve nas pistas de Interlagos no Quatro Rodas Experience, tanto em 2010 quanto em 2011. Nosso autor William postou aqui as impressões que teve na pista em 2010, quando pilotou um espetacular SLK 55 AMG. Minhas impressões de 2010 são muito mais modestas, já que dirigi um Punto T-Jet, e ainda mais este ano, quando fui pra pista com um "New" Fiesta sedã.

A minha escolha destes carros foi feita pelo julgamento do que pudesse ser mais interessante na pista, mediante as opções apresentadas. Fui forçado a escolher estes veículos devido à pura falta de opções que o QRX oferecia. Assim como já dito no primeiro post sobre o QRX 2011, as poucas opções interessantes se esgotam em minutos, restando a quem não pode acompanhar minuto-a-minuto o momento de início das vendas, carros medíocres e outros ridículos para serem conduzidos na pista. 

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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

[Alto-Giro Ao Volante] Pontiac G6 GT



É, galera, para o (des)contentamento de nossos fiéis seguidores, continuamos aqui a série Alto-Giro Ao Volante! E pior: com uma marca que nem existe mais: a Pontiac. Numa viagem curta aos EUA, tive a oportunidade de dirigir esse G6 GT aí em cima por uma semana. Foi o suficiente para que eu formasse uma boa opinião quanto ao carro, confirmando alguns e negando outros preconceitos com os carros americanos.

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De desenho neutro, o G6 mostrava-se um legítimo Pontiac graças à grade bipartida, uma espécie de duplo rim da BMW, mas de gosto discutível. Na traseira, um pequeno aerofólio tenta dar um pouco de esportividade ao sedã. Como dá pra ver na foto de cima, a versão do "meu" G6 era a GT, ou seja, quase 220 cv de potência no V6! Pros nossos parcos padrões aqui no Brasil, sem dúvida prometia. E cumpriu. O carro acelerava muito bem, mesmo com o câmbio automático de 4 marchas - que, aliás, tinha um recurso de troca seqüencial na alavanca muito bom e rápido, algo surpreendente para um americano. O que não surpreendeu (mas agradou muito) foi o torque em baixa, algo muito valorizado pelos gringos e que garantiu boas cantadas de pneu nas arrancadas.



A suspensão, por outro lado, não me pareceu muito americana: passava cada defeito do asfalto para o volante. Ou seja, provavelmente um tanto dura para os ianques - talvez mostrando o viés esportivo, algo que já foi marcante nessa, por vezes esquizofrênica, marca da GM. Mas isso não é meu problema, eu gostei bastante dessa comunicação com a "pista", ainda mais no asfalto liso e quase sem buracos de lá. Não me vi em nenhuma situação em que pudesse pôr esse comportamento à prova, já que as estradas que peguei se destacavam pela falta de curvas, mas não o conjunto não comprometeu quando forçado de leve.



Passando agora ao interior: as primeiras impressões foram boas. O painel de instrumentos, bem desenhado, agradou pelos aros cromados em volta dos mostradores. O volante forrado de couro tinha boa pegada, além de um desenho tradicionalmente esportivo, com três raios. Os comandos satélite do rádio (os do monótono cruise control não usei) não eram nada de especiais, mas estavam lá. A propósito, esse carro estava equipado com rádio por satélite, uma mania nos EUA. Achei bem legal, sobretudo porque você vai trocando de rádio como troca de canal na TV, com estações temáticas, inclusive algumas especializadas em stand-up comedy. O que eu não gostei foi o rádio dividir o mostrador com o computador de bordo, o que dificulta a leitura enquanto se dirige. Ah, mas uma das informações disponíveis era a pressão dos pneus (dispositivo obrigatório por lá), e foi curioso notar o quanto ela variava com a temperatura. De manhã, quando estava bem frio (perto de 0∘C), até o meio-dia (a uns 15∘C), a variação era de até 5 psi. Foi surpreendente pra mim.



Continuando, os bancos tinham um desenho meio "gordo" e sem muito apoio lateral. O tecido do revestimento não era muito bom, não deixando uma boa impressão. Mas pior que isso era a ausência total de outro material que não fosse plástico nos painéis de porta. E de baixa qualidade. Isso sim é um estereótipo: carro americano com interior plastiquento. Como era um carro de locadora, darei um desconto, mas duvido que haja alguma versão com acabamento melhor.



Aí em cima dá pra ver as saídas de ar da cabine - que lembram as do EcoSport, entre outros - e os comandos do ar condicionado, além do display compartilhado do rádio/computador de bordo. A alavanca de câmbio tinha um acabamento bonito, talvez meio exagerado com esse cromadão, e a pegada era boa. O freio de mão era forrado de couro. O espaço interno era bom se comparado com os "médios" brasileiros, mas nada de impressionante para uma classe que tem Toyota Camry e Honda Accord como maiores expoentes de venda - corrija-me se estiver errado, Xineis :-). Mas uma das coisas mais legais nesse carro precisa de um videozinho para ser explicada:


Isso mesmo, o G6 veio com partida remota no controle. Aparentemente não muito incomum nos EUA, esse dispositivo permite que se ligue o carro de dentro de casa, para que o motor vá esquentando e o aquecimento funcione a pleno vapor (talvez tema de um curto post técnico para o Galileu?). Mas provavelmente é mais adotado pelos "elegantes" tuners que, além da partida a distância, fazem pular seus low riders de duas ou três décadas atrás através do controle remoto.

No geral, achei o G6 um carro sem graça, mas razoável. As características que agradavam nele (motor forte, por exemplo) são facilmente encontradas em concorrentes com mais pontos fortes. Seu desenho exterior é bastante monótono, mas supera, na minha opinião, o do Chevy Malibu, por exemplo. Num mercado com tantas opções como o americano, deve haver compradores que escolham o G6. Ou, melhor dizendo, não. Por isso, ele vai deixar de existir. Pra finalizar, o "carrinho" que ficava à disposição dos hóspedes do hotel (com motorista, claro): uma Suburban!



WS


terça-feira, 9 de junho de 2009

[Alto-Giro Ao Volante] Ford Kuga TDCi - PARTE 2

Terminando as impressões sobre o Kuga (ô nome feio!). Não tenho mais fotos, só um videozinho da partida no botão. Se a gente criar uma conta no YouTube eu posto, mas não é nada demais.

Como já tinha falado, o motor era um 2.0 diesel, com 136cv e 320 Nm (~32,7 kgfm!!!) de torque. Como nunca tinha dirigido um diesel, posso ter entendido algumas coisas de forma errada, mas, para mim, o carro tinha um baita turbo lag. Diferentemente dos motores a gasolina, no diesel você fica bastante entre 1000 e 2000 rpm, e, nessa faixa, não sentia muita força. Depois disso, no entanto, o carro até dava um coice, zona de torque máximo começando. Daí sim dava pra sentir quanto de força o carro tinha. Mas isso acabava logo, já que a faixa vermelha do conta-giros começa em 4500 rpm, matando qualquer aspiração de esportividade.

O câmbio, manual de 6 marchas, era muito ruim. Muito ruim, mesmo! A cada engate, um estalo na mão, como se você estivesse forçando. O escalonamento não era 5 + overdrive, digo, a 6a marcha foi feita pra acelerar também, não só para economizar combustível. Me pareceu razoável nos poucos km que dirigi na cidade. Na estrada, não tive reclamações. A embreagem tinha curso muito longo, sendo que a parte inicial não tinha efeito, isto é, você re-engatava completamente e ainda tinha mais um pouco de pedal pra soltar.

Os freios eram muito bons, como tive a oportunidade (inesperada) de testar. Numa Autobahn, indo perto de 100 km/h, um babaca com um Corsa andando colado atrás. Isso que a pista da esquerda inteira estava bem próxima de parar, com os carros todos muito próximos uns dos outros. Logo alguém na minha frente breca bruscamente, no que eu tenho que frear bem forte, MAS vigiar o idiota que estava atrás, evitando que ele arrebente com a traseira do meu carro. Deu certo, hehe, e o carro não ameaçou puxar de lado, nem nada. Em outro carro, acho que o susto teria sido maior.

Resumindo: o carro é razoavelmente bonito, tem um interior legalzinho, motor com bastante torque, câmbio duro e suspensão boa (nem comentei, já que não pude testar de verdade). Posição de dirigir mais alta, como se espera num SUV, mas tamanho de hatch médio. Potência decepciona na Autobahn (cheguei a 180 km/h de painel, mas passaria um pouco disso, numa descida), mas é mais do que suficiente pra maioria das pessoas, em especial no Brasil. O melhor do carro ser diesel veio no final. Na hora de encher o tanque de novo, menos de 20 euros!

domingo, 7 de junho de 2009

[Alto-Giro Ao Volante] Ford Kuga TDCi - PARTE 1


Bom, galera, como vocês sabem, tinha reservado um carro pra ir de Stuttgart pro aeroporto de Frankfurt. Tinha escolhido um A4 "ou semelhante", mas, como acontece na maioria das vezes, a locadora não tinha mais um carro dessa categoria. Então me deram um "upgrade": um Ford Kuga TDCi (de Audi pra Ford, não deveria ser o contrário?). Motor diesel, câmbio de 6 marchas... Mas comecemos pelo design. Na foto acima, tirada da janela da minha ex-casa, dá pra apreciar o desenho do carro. Achei bem legal, mas não exatamente bonito. O extrator traseiro é obviamente fake, mas dá um efeito visual bem legal. As duas saídas de escape dão um toque de esportividade na traseira, além das lanternas com jeito moderno.


Reparem no contorno lateral das janelas, bem original. As rodas têm um desenho legal, mas comum (usado também nos Opel OPC), e são aro 17. Os arcos dos pára-lamas traseiros são bem destacados, garantindo um ar "musculoso". O rack de teto tem um acabamento bonito e é um destaque na maioria desses mini-SUVs.


De frente, destaque para a grande "boca" no pára-choque e os vincos no capô, que lembram os utilizados nos AMG recentes. Achei os faróis de milha bonitos também, assim como os retrovisores (à exceção dos piscas nas pontas, algo meio mal executado e de gosto duvidoso). Os faróis são uma referência clara aos do último facelift do Focus, na nova linguagem de design Kinetic.


Agora ao interior. O painel de instrumentos é bonito, com aros prateados em volta dos mostradores e uma telinha no meio à la Audi (inclusive a iluminação avermelhada). É nela que aparecem as informações do computador de bordo, com todo o básico (consumo instantâneo e médio, autonomia, etc). Reparem na tristeza que é o conta-giros, cuja zona vermelha começa em 4500 rpm: coisas de motor diesel.


Irritante mesmo eram os comandos do som na coluna de direção, ao invés de diretamente no volante. São ruins de usar, ergonomia nota zero! Infelizmente isso é algo da marca, os Focus brasileiros são assim também. Os menus do computador de bordo eram escolhidos por aquele seletor "MENU" na alavanca da seta. Também deixa a desejar.


O "meu" carro veio com um equipamento que eu sempre achei interessante: botão de partida. Contudo, meio mal implementado: além da localização ruim e de pouco destaque, embaixo da tecla do pisca-alerta, era preciso segurar o botão até o motor ligar completamente (ao mesmo tempo pisando na embreagem, medida de segurança comum e sensata). Outras soluções só exigem um toque (partida eletrônica) e são melhores ao meu ver.

O som era um Sony double-deck, no mesmo estilo do que é oferecido agora na linha Ford do Brasil. Achei ruins os controles de volume com setas, ao invés de um botão giratório. Apesar de o carro ser razoavelmente bem equipado, reparem no ar-condicionado "manual". São coisas de Europa, onde tudo costuma ser opcional e não atrelado a pacotes. De resto, a alvanca de câmbio (também na foto) fica bem próxima ao volante, o que sem dúvida é bom num carro manual.


O opcional mais legal do carro, na minha opinião, era o teto de vidro panorâmico. Dá um efeito muito legal, e tem um forro que ajuda quando o sol estiver muito forte. Pena que não dá pra abrir, mas tá perdoado!

Mais detalhes do interior incluem painéis de porta revestidos de tecido de boa qualidade (americanos deviam aprender com suas contrapartes européias), mas também peças cobertas com um revestimento laranjão bem feio (aceitável somente em supercarros), mesma cor das listras nos bancos.





Por fim, o porta-malas. Apesar de ser meio pequeno (minha mala grande coube apertada), permite abertura em dois estágios, semelhante (mas não igual) ao Tucson.



Opiniões sobre o carro, eu publico na próxima parte, além de um videozinho da partida com o botão.


WS