Posto hoje o avistamento deste espetecular Bentley Continental GTC que encontrei nesta semana, perto do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Este GTC preto estava com a capota fechada, e é da primeira geração, fabricado entre 2006 e 2011.
Já vi alguns Continental GTs, tanto aqui no Brasil, quanto no exterior. O AltoGiro já teve alguns registros também, como este que foi visto no ano passado. Mas confesso que fiquei impressionado ao ver este Continental, o primeiro GTC que vejo na vida. Ao ver este GTC, achei o carro mais largo e longo do que eu imaginava. Tive o privilégio de ouvir o ronco grave e rico dos 12 cilindros acelerando do farol, algo que certamente deixou meu dia mais agradável. Sua imponência e elegância são incontestáveis.
Além do óbvio avistamento de um Bentley, este encontro foi interessante por causa das poucas palavras que troquei com o proprietário. Ao ver que saquei o celular para tirar uma foto, o dono do carro encostou do meu lado e cordialmente fez um sinal de "positivo" com a mão. Na hora, respondi com um sorriso educado e falei: "Bentley!"
e ele: "isso..!"
continuei: "Continental..!"
e antes que eu conseguisse falar "GTC", ele respondeu com entusiasmo: "ISSO!!"
dei parabéns, e pedi pra tirar mais umas fotos do carro, o que ele concordou.
Imagino que neste país de ignorância automotiva, deve ser difícil se encontrar com entusiastas, pessoas que não se refiram ao Bentley dele como "aquela Mercedes conversível".
Acho que o gosto e interesse por carros transpõe barreiras sociais, o que fazem esses encontros tão interessantes. O fato dele estar dirigindo um carro de 1 milhão, e eu um de 20 mil, não impediu que por 10 segundos, duas pessoas compartilhassem uma paixão em comum.
Sendo assim, parabéns ao dono do Bentley pelo seu Continental GTC e pela sua cordialidade, e agradeço pelas fotos! Como encontrei-o no caminho do trabalho, espero poder ter outra chance de vê-lo com a capota aberta. Com certeza, GTCs ficam muito mais bonitos dessa maneira.
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Aproveitando o assunto do post anterior, o avistamento do Veyron 16.4 preto em Los Angeles, publico agora fotos do magnífico Bugatti Veyron Grand Sport branco que estava exposto no Salão do Automóvel de 2010, em São Paulo.
Conhecido como "o Veyron brasileiro", é o mesmo exemplar que mostramos no vídeo on-boarddeste post, que mostra o super-besouro quase literalmente voando na Rodovia Castello Branco. Este Veyron é conhecido como o único do país, um targa branco monocromático, como a maioria dos Grand Sports são - edições especiais à parte. Além do óbvio teto destacável, o Grand Sport se diferencia dos Veyrons de teto fechado em alguns detalhes, como faróis com disposição interna diferente e rodas com desenho distinto.
Depois de conhecer de perto o EB110 SS da Platinuss deste post, pude ver de perto o segundo Bugatti que encontro na minha vida. Este Veyron estava exposto no estande da British Cars do Brasil, representante oficial da Bentley. Em sua companhia, um belo Continental Flying Spur, e este raríssimo Continental Supersports branco da foto acima.
O Bugatti Veyron dispensa apresentações. O mais exagerado esportivo do mundo é amplamente conhecido em qualquer roda de entusiastas, alcançando fama instantânea no momento do seu lançamento em 2005. Toda essa aura se deve principalmente às suas excepcionais conquistas técnicas: motor de 16 cilindros em duplo V (W16) compartilhando um único virabrequim, deslocando 8 litros e sobrealimentado por 4 turbo-compressores. Essa usina de energia produz, em números absolutos, 1001 CV de potência a 6000 rpm e 127 kgmf de momento desde os 2200 rpm, e em percepção sensorial, uma aceleração esmagadora!
Sua velocidade final também contribuiu para isso: ultrapassou a mágica barreira dos 400 km/h, para a versão de teto fechado. O Grand Sport deste post, com teto targa, chega a "apenas" 369 km/h com a capota aberta.
Os imensos desafios técnicos para o projeto de um carro com uma força tão descomunal acabaram postergando o lançamento do carro diversas vezes, o que levantou muitas dúvidas sobre a sua viabilidade. Além da óbvia dificuldade de resfriar e estabilizar uma usina de calor compactada no cofre de um carro, havia a questão da transmissão do monumental torque às rodas, e ao pavimento. Tamanha força causaria tensões elevadíssimas na transmissão, sendo preciso desenvolver uma caixa de marchas exclusiva para o carro. A tração seria, claro, integral. Menos do que isso seria um desperdício de capacidade de tracionamento.
A opinião dos autores do AltoGiro sempre foi de que o desenho do Veyron nunca foi dos mais harmônicos. Seu perfil de "besouro anabolizado" é um tanto sisudo e exagerado para nosso gosto. A opção de duas cores também dá chance para a criação de Veyrons de combinações desagradáveis, como este outro que vimos, também em Los Angeles.
No entanto, se o estilo do carro é suscetível a julgamentos pessoais, é indiscutível que as conquistas técnicas da engenharia da Bugatti são admiráveis e excepcionais. É impossível não admirar um carro tão significativo e marcante, assim como foi a minha opinião quando eu vi pela primeira vez a Ferrari 458 Italia, deste post. E é indiscutível também que o Veyron é sim, o supra-sumo de todos os Grand Turismos da sua época.
Ettore Bugatti certamente estaria orgulhoso da última criação que leva suas iniciais.
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O post de hoje vem sem muitas palavras, mas significa um ótimo começo de semana. Me contento em dizer que consegui este belo avistamento abaixo na tarde de domingo, quando rumava para o Shopping Villa Lobos, via Marginal Pinheiros.
O resto do tempo que usaria pra escrever este post, preferí usar admirando as fotos abaixo. Simplesmente sem palavras!
Esse avistamento quase me escapou.
Estava dentro da van que leva o pessoal do shopping pra meu trabalho na hora do almoço.
Eis que, na saída do shopping, embica um carrão, pedindo passagem para nossa van.
Eu tava viajando, olhando pro carro, pra roda, reparando bem nele, mas meu cérebro parecia não ter se tocado que eu deveria pegar o celular e tirar uma foto.
Até que, no segundo que percebi isso, soltei alto:
"PQP! Um Continental GT!"
A foto acima está devidamente cropada.
Mas na verdade, a foto que tirei está abaixo.
O tempo que demorei pra pegar o celular, ativar a câmera (que fica num atalho na lockscreen) e tirar a foto foi suficiente pro cara disparar pela marginal.
Veja minha projeção detalhada do acontecido:
Nos próximos almoços vou ficar mais esperto pra tentar flagrar melhor essa belezinha!
Esse avistamento foi feito por uma pessoa tão fanática por carros quanto eu: meu pai! Se o Audi A5 já é difícil de se ver nas ruas, imagine o S5....a versão (mais) esportiva do (já esportivo) coupé A5.
Essa criança ostenta um V8 de 4.2L que desenvolve 349hp. Por fora, tem um body kit mais agressivo e rodas de 19".
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Aproveitando o assunto sobre o lançamento do novo Bentley Mulsanne, postarei aqui um avistamento que tive faz cerca de 2 anos atrás.
Trata-se de um veículo que foi originado do Mulsanne, lançado em 1980. O Turbo R substituiu o Mulsanne Turbo em 1985. A julgar pelas características do carro da foto, esse é um Turbo R pós-1989, devido aos seus faróis redondos quádruplos, e pré-1995 quando adotou para-choques mais envolventes.
Essas fotos foram tiradas em São Paulo, perto de onde agora está o shopping center Cidade Jardim. É um privilégio poder encontrar carros que são considerados entre os mais nobres e exclusivos do mundo, rodando pelas ruas paulistanas! E, não importa o modelo e ano de fabricação de um Bentley, seu estilo clássico e elegância sempre é muito impressionante.
Aproveitando, coloco aqui também um avistamento que eu tive em 1999 na China, na província de Guang Xi. O Rolls Royce Silver Spirit Mark I é o percursor de toda a linhagem do Mulsanne, apresentada no post anterior aqui no Alto-Giro! O Mark I foi produzido entre 1980 e 1989, e apresenta esses faróis retangulares quádruplos, depois substituídos por um farol retangular único maior.
Este Rolls estava estacionado em um condomínio residencial na cidade de Guilin. Morei lá por mais de um ano, e curiosamente, o proprietário desse Rolls tinha não somente este branco, mas também outro Silver Spirit preto. Infelizmente, no dia que tirei a foto só estava presente o carro aqui mostrado. Realmente, um carro de família real.
A Bentley acaba de apresentar seu novo topo de linha, seu carro chefe que representa a marca, conhecido antes de seu lançamento como the Grand Bentley. Apresentado agora no evento Pebble Beach Concours D'Elegance, em Monterey, na Califórnia, o Mulsanne foi desenhado e projetado para representar o máximo apogeu da Bentley.
Contruído sobre uma plataforma completamente nova, é cerca de 28 cm mais longo que o Continental Flying Spur. A Bentley renova seu carro-chefe na mesma época que seu principal concorrente e antigo proprietário, a Rolls-Royce, lança um modelo inferior ao Phantom justamente para concorrer na faixa de preço que o Arnage se situava.
No entanto, apesar da declarada concorrência tanto no posicionamento de mercado, quanto no prestígio da marca, compradores tradicionais de Bentleys e Rolls-Royces normalmente não comparam um produto ao outro na hora de integrar mais um membro automotivo real em suas garagens. Não é como comprar um Civic ou um Corolla. Clientes de Rolls-Royces tendem a ser muito mais tradicionais e conservadores. A Bentley, por outro lado, sempre conservou sua tradição das corridas. É por isso que, se o cliente da Rolls não se importa muito com o trem de força ("o suficiente" já basta), Bentleys têm compradores que guiam seus carros, e terão também um motor pra corresponder às suas expectativas: o conhecido V8 biturbo de 6 litros e 3/4 do Arnage, mas muito aprimorado no novo modelo, que é esperado que produza 500 cv e descomunal torque de cerca de 100 kgfm.
Bentley Mulsanne 1985
Substituto do belíssimo Arnage, o Mulsanne retoma o nome do sedã fabricado entre 1980 e 1992. Ambos levam o nome dacurva Mulsanne de Le Mans, e assim como outros Bentleys, fazem referência ao circuito onde é disputada a prova de 24 horas, que já foi vencida seis vezes pela empresa, outra prova da tradição nas pistas da marca. Do Mulsanne de 1980, surgiram como variantes o Bentley Eight (1984-1992), o Turbo R (1985-1997) que era uma versão do Mulsanne com motor sobrealimentado, o sensacional coupé Continental R/S/T (1991-2003) e o simplesmente magnífico Azure (1995-2003). Foi remodelado sob o nome de Brooklands, e substituído finalmente pelo Arnage em 1998.
Curiosamente então, que o primeiro Bentley top-de-linha da era pós-Rolls retoma o nome de um Bentley que era quase uma cópia do Rolls-Royce Silver Spur, da mesma época. Além disso, o desenho frontal dos faróis laterais deslocados lateralmente para baixo, são uma inspiração de Bentleys de 1950, época que também estava sob o controle da Rolls-Royce.
E é exatamente essa a parte mais controversa do novo carro. É possível ver, nas diversas fontes de informação eletrônicas, como diversos autores criticam sem dó a disposição dos faróis do Mulsanne. A lateral possui linhas pesadas, com um contorno sobre o paralama traseiro, que podem ou não agradar alguns. A traseira é marcada pelas lanternas bem semelhantes à da linha Continental, com três seções ovaladas no seu interior, além de um porta-malas com tampa saliente. Confesso que, à primeira vista, não fui com a cara do Mulsanne. Afinal, de uma casa onde saiu o Continental GT há 6 anos atrás, era de se esperar um Grand Bentley espetacular. O Continental GT, desenhado pelo brasileiro Raul Pires, com suas linhas fluidas e elegantes, com proporções quase perfeitas, têm beleza incontestável. Já a reação ao Mulsanne foi polarizante.
Mas antes de apontar se o novo Bentley é belo ou feio, acredito que a intenção da Bentley foi seguir o conceito estilístico que a RR fez com seus produtos atualmente. Tentou-se criar um carro de desenho atemporal, e que representasse fielmente os valores da marca. Esses tipos de carros não necessariamente são bonitos (alguém acha o design do Phantom mesmo bonito??), mas tenta-se criar um design clássico de modo que no futuro este carro ainda represente exatamente o que tentou-se passar na época de seu lançamento. Refletindo rapidamente, podemos pensar no Rolls-Royces Phantom e Ghost e o Jaguar XJ (antigo).
Bentley 8 litre
Se a Bentley realmente conseguirá realizar esse feito, é difícil de dizer. A marca diz que construiu seu novo carro-chefe baseando em sua tradição, inspirado principalmente no modelo 8.0 litre, de 1930, que representou o último grande Bentley "puro", época em que era um dos maiores e mais luxuosos carros do mundo.
Segundo a apresentação à imprensa pela própria Bentley:
"O novo Mulsanne, desenhado e projetado em Crewe desde o começo, reafirma nossa habilidade e desejo de construir uma nova geração de puros grand Bentleys"
Segue abaixo, um vídeo da própria Bentley, divulgada antes da apresentação do Mulsanne.
Esse avistamento é virtual. Achei muito legal isso de poder ver um carro na rua com o Google Street View! Muito doido. Nego do outro lado do mundo ta vendo seu carro estacionado e você nem sabe! haha Esse foi um teste. Se eu achar mais carros legais no Street View que não vemos sempre na rua, vou postar aqui.